• Saint Thomas & Prince São Tomé e Príncipe P-64a Fe 1.000 Dobras 1993
País: São Tomé e Príncipe

Série: Emissão 1993-2013 

Código de Catálogo: World Paper Money P-64a

Cunhada em: 26/08/1993

Distribuição: Circulação Padrão

Tamanho: 160 x 80 mm

Composição: Papel

Impressão: Thomas De La Rue & Company, Limited (Inglaterra) - TDLR

Valor de Face: 1,000 Db - São Tomé e Príncipe - Dobra

Descrição: Título de assinatura à esquerda: O MINISTRO DA ECONOMIA E FINANÇAS

Figura:

Amador Vieira, também chamado de Rei Amador ou Amador dos Angolares (Capitania de São Tomé, c. 1550 - 14 de janeiro de 1596, Capitania de São Tomé), foi um líder antiescravista e anticolonial santomense, responsável pela maior revolta contra o domínio português na ilha de São Tomé antes do processo de independência nacional de São Tomé e Príncipe.

Sua revolta começou em 9 de julho de 1595, na batalha de Trindade, onde ocorreu a tomada da igreja de Trindade durante uma missa, onde todos os brancos foram mortos; na igreja, Amador declara-se rei e capitão-general, fundando o efémero Reino dos Angolares, com domínio inicial sobre São João dos Angolares e o centro da ilha.

Tornou-se rei da primeira entidade nacional independente na ilha de São Tomé, o Reino dos Angolares, declarando-se também "capitão-general de guerra" dos exércitos angolares, que somavam cerca de 5 mil homens na ativa, ou mais da metade dos escravizados da ilha. Também atribuiu a si o título de libertador de todos os cativos, mimetizando a libertação messiânica

Em 14 de julho de 1595 os angolares empreenderiam a batalha de São Tomé, onde tomaram a cidade de São Tomé por completo, restando unicamente o Forte de São Sebastião, com uma pequena guarnição portuguesa. A guarnição permaneceu sitiada até janeiro de 1596.

Em 4 de janeiro de 1596, após uma traição, as posições de Amador seriam entregues, e a batalha de São Sebastião definiu o fim do reino, com os principais comandantes rebeldes sendo presos e enforcados; o próprio Amador foi enforcado e esquartejado em 14 de janeiro, com seus restos mortais sendo espalhados pela ilha. Durante a batalha final da insurreição foram destruídos mais de setenta engenhos de açúcar, enquanto apenas 25 ficaram intactos. A produção do açúcar em São Tomé e Príncipe nunca mais chegaria ao seu nível de antes da revolta

País:

São Tomé e Príncipe, oficialmente República Democrática de São Tomé e Príncipe, é um país insular localizado no Golfo da Guiné, na costa equatorial ocidental da África Central. Consiste em duas ilhas principais, as ilhas de São Tomé e Príncipe, que distam cerca de 140 km uma da outra e cerca de 250 e 225 km da costa noroeste do Gabão, respectivamente. Outros países próximos são a Guiné Equatorial e os Camarões.

Ciclos de agitação social e instabilidade económica ao longo dos séculos XIX e XX culminaram na independência pacífica em 1975. São Tomé e Príncipe, desde então, permaneceu como um dos países mais estáveis ​​e democráticos de África. Com uma população de 204.454 habitantes (estimativa de 2018), distribuídos em uma área total de 1.001 km², São Tomé e Príncipe é o segundo menos populoso Estado soberano africano, depois das Seicheles, bem como o menor país de língua portuguesa. Seu povo é predominantemente de ascendência africana e mestiça, com a maioria praticando o catolicismo romano. O legado do domínio português também é visível na cultura, nos costumes e na música do país, que fundem influências europeias e africanas.

Considerado um país subdesenvolvido, é esperado que São Tomé e Príncipe deixe esta classificação e se torne um país de renda média pela ONU em 2024. São Tomé e Príncipe tem apostado no turismo para o seu desenvolvimento, mas a recente descoberta de jazidas de petróleo nas suas águas abriu novas oportunidades. A atividade pesqueira continua a ser uma das principais atividades económicas do país. O país continua também a manter estreitas relações bilaterais com Portugal.

Wikipédia

Saint Thomas & Prince São Tomé e Príncipe P-64a Fe 1.000 Dobras 1993

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